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Mundo das Viagens

Aqui podem ler as aventuras e desventuras das minhas viagens, dentro e fora de Portugal

28
Jun07

Madeira

JoanaTorrado
Cinco dias são suficientes para conhecer a Ilha da Madeira e dar um pulinho até Porto Santo. Para que tudo corra muito bem são necessários alguns "ingredientes": boa disposição, uma boa companhia, um carrinho alugado e claro, um hotel confortável para descansar :)
No primeiro dia partimos à descoberta da zona Oeste. Saindo do Funchal fomos conhecer a Câmara de Lobos e a Ribeira Brava. Esta última cidade que "cabe" numa fotografia vê-se rapidamente. Logo pudemos seguir caminho até São Vicente, no norte da Ilha, daqui passamos por Porto Moniz, para ver as piscinas naturais, voltámos para Sul até à Calheta, onde existe a única praia de areia branca da Madeira.
Ainda são alguns kilómetros a percorrer, mas facilmente se visita tudo isto num único dia, sempre com algum cuidado! Apesar de já haver estradas muito boas, há ainda zonas onde é necessário passar pelas estradas antigas.

Nada melhor que imagens para descrever a beleza da Ilha.

    Aeroporto do Funchal          O relevo incerto é constante
 

  Porto Moniz - piscinas naturais          Sigam o mar...                ... e chegam ao Funchal   
      
           
O segundo dia foi reservado para explorar toda a zona Este. Nesta zona são várias as localidades a não perder!
Sempre a ver a costa chegamos a Santa Cruz, onde se encontra o Aeroporto, seguimos para Machico e finalmente para uma das mais bonitas zonas da Ilha (na minha opinião, claro), o Caniçal e a Ponta de São Lourenço. Aqui pudemos desfrutar de uma vista fantástica.
Por entre estradas, túneis e solavancos fomos a Santana, é aqui que estão as casas típicas da Madeira, que neste momento são mesmo apenas pequenas amostras, uma vez que são poucas para além das três que existem para turista ver. No entanto vale sempre a pena visitar , a cidade é agradável e a fotografia para turista é indispensável .
Uns kilómetros mais e fomos até à Ponta de São Vicente e daí passámos pelo interior da Ilha e terminou mais um dia no Funchal.

Funchal pela manhã                Baía de Machico
 

                                       Ponta de São Lourenço           Santana

 


O terceiro dia foi para conhecer o Funchal, onde não falta o que fazer. Passear pela Marina, andar de teleférico, ir ao mercado são algumas das actividades a não perder.

Passeio de teleférico                Mercado do Funchal
 

Os dois últimos dias foram para o verdadeiro descanso de férias. Um dia de praia em Porto Santo (duas horas de barco do Funchal) também vale a pena para trazer uma óptima recordação das férias.

                                                                Praia de Porto Santo

 

06
Abr07

República Dominicana

JoanaTorrado

Praia, sol e mar de águas quentes faz parte do que associamos quando pensamos neste pais. Após algumas horas de voo, ao aterrar no aeroporto de Punta Cana, concebido por Óscar de La Renta, somos recebidos por um grupo de pessoas simpáticas, agradavelmente satisfeitos por ver turistas. Depois das formalidades habituais, que começam com o pagamento de uma taxa local, há tempo para uma fotografia de boas vindas, que recolheremos à saída.

Já acomodados num dos muitos Resorts à beira mar, sedeados na Playa Bávaro, em regime de tudo incluído, podemos agora dedicar-nos, como dizem os italianos ao “dolce fare niente”, embora por aqui não faltem actividades para animar.

Banho de piscina, banho de mar, danças de merengue, jogos de pitanga, volleyball e hidroginástica. Os animadores incansáveis abordam-nos de forma gentil solicitando a nossa participação, o que gradualmente nos vai cativando evitando, desta forma, uma exposição demasiada ao sol. Mas, a República Dominicana tem outros recantos que merecem ser descobertos e apreciados. No Hotel facultam-nos um leque de opções que derivam entre o conhecimento de outras praias, uma ida à capital e ao interior da ilha. Optamos por estes dois últimos passeios.


 

    


Na ida à capital, São Domingo, passamos pelas grutas, vistamos o Palácio dos filhos de Cristóvão Colombo, agora transformado em museu, entramos na Igreja Matriz, visitamos o Oceanário e temos ainda tempo para ir ao mercado e passear pelas ruas da cidade. Aqui percebemos um pouco melhor como vive este povo, onde o turismo é uma das suas principais fontes de receitas.

Os Dominicanos sabem como abordar o turista e fazem-no de forma gentil, mantendo um sorriso simpático mesmo quando não compramos o que tentam vender. Logo que percebem a nossa nacionalidade referem de imediato, “ahh, batata con bacalau” ou dizem-se fãs do Figo.


Palácio dos filhos de Cristóvão Colombo 


Mais alguns dias de praia, óptima comida :), lagosta, camarões e frutos tropicais deliciosos, acompanhados por sumos naturais ou bebidas espirituosas, a todas as horas do dia, leia-se noite igualmente.

À noite mantém-se a animação e os espectáculos sucedem-se procurando ir ao encontro de uma plateia constituída por pessoas de várias nacionalidades, também aqui convidando à sua participação.

No quinto dia levantámo-nos cedo e partimos de jipe à descoberta do interior. À medida que nos afastamos da costa, começamos a percorrer pequenos trilhos de terra batida, passando por pequenos povoados de casas térreas com uma característica peculiar, pintadas de acordo com o estado civil dos seus moradores. A construção é muito rudimentar e chamou-nos a atenção um pequeno talhante, que ostentava à entrada a carne para venda e, por incrível que pareça não se viam moscas por lá!

O nosso guia levou-nos a conhecer uma quinta onde se produzia ananás, cacau, café, coco e bananas. Enquanto provávamos o café e o cacau, podemos assistir a uma ferrenha luta de galos. Mais tarde passámos pelas plantações da cana do açúcar, local de trabalho dos haitianos que conseguem fugir do seu país de origem, no outro lado da Ilha. Aqui o trabalho é duro e o salário muito baixo.


    


Dentro dos condomínios fechados, (de notar que neste país o turista não se atreve a circular livremente) encontramos uma enorme variedade de artesanato. Desde as mais variadas peças de coco, estátuas de madeira, colares de sementes e um especial destaque para as telas coloridas que vale a pena comprar!

01
Abr07

Malta

JoanaTorrado

Hoje vamos aterrar em pleno mediterrâneo, na fortificada ilha de Malta onde a cor “terra” das construções contrasta com o azul do mar que a rodeia.

Este arquipélago composto por 5 ilhas, das quais apenas visitei Malta e Gozo, tem como capital La Valleta. Aqui os idiomas oficiais são o inglês juntamente com o maltês e conduz-se pelo lado contrário ao nosso.

Gostaria de vos dizer que nesta viagem fiquei agradavelmente surpreendida (embora eu seja suspeita, já que adoro viajar!). A história deste país é imensa e as surpresas são grandes quando começamos e conhecer o seu passado, desde os Templos pré-históricos, de Ggantija, que podemos visitar na ilha de Gozo até ao enorme espolio deixado pela “Ordem de Malta” que se fixou em La Valleta e dominou estas ilhas até ao sec. XIX.

A não perder uma experiência audiovisual, “The Malta Experience”, onde através de um filme ficamos a conhecer toda a história deste arquipélago.

Conhecer Malta é também passear tranquilamente, percorrendo a pé a extensa marginal e descansar em agradáveis esplanadas, muito arranjadas e coloridas, junto de um mar imenso e magnífico.

Para nos deslocarmos ao centro da cidade a opção mais económica e típica é o “Bus” de riscas alaranjadas, que é por aqui o meio de transporte mais emblemático. Os turistas como eu apressam-se a tirar fotografias destes exemplares únicos, que desde os anos 50 foram adoptados como meio de transporte local e que ainda circulam, entre barulhos e roncos estridentes de motores envelhecidos.

Neste país estivemos durante sete dias e pela riqueza do património existente, foi possível descobrir diariamente um lugar agradável para visitar.

Do Forte de Santelmo sobressaem as cúpulas das construções, na sua maioria de dimensões reduzidas e pouco elevadas e, pelas ruas de La Valleta o nosso olhar leva-nos a uma observação cuidadosa das bonitas varandas dos edifícios.

Passear nos jardins de “Barracca”, visitar a Catedral de São João, o Palácio dos Grão Mestres, o Museu de Arte Moderna, ir até ao Olho de Senglea, foram apenas alguns dos locais que visitámos, mas acreditem existem muitos outros pontos de interesse!

E porque não umas comprinhas? Foi o que optámos também por fazer, uma vez que é sempre agradável andar pelas lojas e comprar aquelas pequenas recordações, que mais tarde nos ajudam a partilhar com os outros, as vivências dos lugares visitados.  

Como artesanato local há bonitas peças em cerâmica, vidro e objectos em filigrana.

O clima do mês de Abril, altura em que permaneci no arquipélago, não convidava ainda a um mergulho, mas as praias desta ilha tornam-se, sem dúvida, um bom atractivo para quem quiser aproveitar a estação balnear, oferecendo aos turistas bonitas unidades hoteleiras e um bom serviço de restauração. Ora cá estamos na comidinha, tipicamente mediterrânea nada má por sinal, uma vez que me pareceu muito semelhante à nossa (felizmente!).

Uma última palavrinha para a visita guiada que efectuámos à ilha de Gozo, bem pertinho, a curta distância de Malta, a viagem faz-se tranquilamente de Ferry e ali o dia passa devagar passando por Medina, Mosta e Rabat. Terminámos com um lanche muito agradável, numa casa medieval onde bebemos chá e comemos uma deliciosa tarte de maçã!


 

 

Aqui podemos então ver como um pequeno país tem tanto para dizer…


11
Mar07

Cabo Verde

JoanaTorrado

Numa incursão por terras de África.  Hoje o local de destino é Cabo Verde.
Um conjunto de Ilhas, outrora colónia portuguesa, despertou a nossa curiosidade.
Aterrar na Ilha do Sal é um experiência singular… para quem está à espera de encontrar um paraíso verdejante com palmeiras e praias exóticas é melhor ter calma.
A Ilha do Sal é um pouco árida, embora o verde seja raro, os tons pálidos da terra e da areia contrastam com o azul do mar, que de todo o lado se vê.
Durante uns dias passamos o tempo entre a bonita praia, a piscina do hotel e as pequenas incursões para explorar a ilha.

   

Apesar de não haver muito para visitar, recomendo alguns passeios, nomeadamente uma volta de jipe por toda a ilha iniciada pela manhã. Não esquecer a toalha e vestimenta adequada para o banho.
Durante este passeio avistamos ao longe grande miragens, isto é, tão árido é o solo que o calor provoca ilusão óptica pois pensamos estar a ver água. Seguidamente e por entre solavancos transportam-nos até às antigas salinas, onde em tempos que já lá vão, o sal constituía uma fonte de riqueza deste pequeno arquipélago. Agora inactivas possibilitam-nos tomar, nelas um banho, que nos permite experimentar a sensação de não conseguir ir ao fundo, difícil é pôr os pés no chão quando nos queremos levantar, tal é a densidade do sal na água. Daqui podemos levar bonitas formações em sal com os mais diversos tons, que um jovem vendedor dispõe em cima de uma caixa de madeira, para que os turistas escolham.

  

Salgados até as orelhas vamos de seguida aproveitar para tomar um banho no mar, junto de um pequeno aglomerado de casinhas antigas, onde se ergue uma capela do sec , XIX.
O almoço está prestes a chegar, a temperatura começa agora a aumentar e sente-se o peso do calor.

   

Pouco depois o almoço está servido num aldeamento à beira-mar.
Sol, mar, música suave, comida de bom paladar, povo tranquilo... Assim passaram 4 dias muito agradáveis!
Rumámos depois à Ilha de Santiago, onde chegámos já ao anoitecer. No dia seguinte despertámos numa ilha verdejante, cheia de encostas e colinas. Nos restantes dias partimos à descoberta dos vários pontos de interesse, tais como a Cidade da Praia, capital do arquipélago onde os edifícios ainda se distinguem pelo seu traçado português; a pequena localidade do Tarrafal, onde visitámos as casinhas tipicamente coloniais com telhado de colmo, o pelourinho e a igreja matriz. Não posso deixar de fazer referência ao que resta da Prisão do Tarrafal e dos vestígios das atrocidades ali cometidas!

  

Aconselho quem quiser passar por Cabo Verde a visitar pelo menos duas ilhas, pois se não fosse isso eu não ficaria a conhecer um pouco de toda a enorme diversidade deste país. 


Todo este tempo passado em terras africanas é acompanhado pela música, de onde se destaca a famosa cantora Cesária Évora.
Falta apenas uma rubrica já habitual nos meus posts , a da comidinha :). Aqui sim, come-se muito bem. Inicia-se o dia com um óptimo pequeno almoço recheado de papaia docinha, todas as outras refeições são muito saborosas. Podem provar vários pratos típicos como a cachupa e para sobremesa nada melhor que um pudim de coco. Comer e chorar por mais!

Uma viagem a fazer em qualquer altura do ano, uma vez que o clima é geralmente quente, mesmo a água do mar mantém uma temperatura quente.

Valeu a pena! Querem ir até lá?

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