Hoje vamos aterrar em pleno mediterrâneo, na fortificada ilha de Malta onde a cor “terra” das construções contrasta com o azul do mar que a rodeia.
Este arquipélago composto por 5 ilhas, das quais apenas visitei Malta e Gozo, tem como capital La Valleta. Aqui os idiomas oficiais são o inglês juntamente com o maltês e conduz-se pelo lado contrário ao nosso.
Gostaria de vos dizer que nesta viagem fiquei agradavelmente surpreendida (embora eu seja suspeita, já que adoro viajar!). A história deste país é imensa e as surpresas são grandes quando começamos e conhecer o seu passado, desde os Templos pré-históricos, de Ggantija, que podemos visitar na ilha de Gozo até ao enorme espolio deixado pela “Ordem de Malta” que se fixou em La Valleta e dominou estas ilhas até ao sec. XIX.
A não perder uma experiência audiovisual, “The Malta Experience”, onde através de um filme ficamos a conhecer toda a história deste arquipélago.
Conhecer Malta é também passear tranquilamente, percorrendo a pé a extensa marginal e descansar em agradáveis esplanadas, muito arranjadas e coloridas, junto de um mar imenso e magnífico.
Para nos deslocarmos ao centro da cidade a opção mais económica e típica é o “Bus” de riscas alaranjadas, que é por aqui o meio de transporte mais emblemático. Os turistas como eu apressam-se a tirar fotografias destes exemplares únicos, que desde os anos 50 foram adoptados como meio de transporte local e que ainda circulam, entre barulhos e roncos estridentes de motores envelhecidos.
Neste país estivemos durante sete dias e pela riqueza do património existente, foi possível descobrir diariamente um lugar agradável para visitar.
Do Forte de Santelmo sobressaem as cúpulas das construções, na sua maioria de dimensões reduzidas e pouco elevadas e, pelas ruas de La Valleta o nosso olhar leva-nos a uma observação cuidadosa das bonitas varandas dos edifícios.
Passear nos jardins de “Barracca”, visitar a Catedral de São João, o Palácio dos Grão Mestres, o Museu de Arte Moderna, ir até ao Olho de Senglea, foram apenas alguns dos locais que visitámos, mas acreditem existem muitos outros pontos de interesse!
E porque não umas comprinhas? Foi o que optámos também por fazer, uma vez que é sempre agradável andar pelas lojas e comprar aquelas pequenas recordações, que mais tarde nos ajudam a partilhar com os outros, as vivências dos lugares visitados.
Como artesanato local há bonitas peças em cerâmica, vidro e objectos em filigrana.
O clima do mês de Abril, altura em que permaneci no arquipélago, não convidava ainda a um mergulho, mas as praias desta ilha tornam-se, sem dúvida, um bom atractivo para quem quiser aproveitar a estação balnear, oferecendo aos turistas bonitas unidades hoteleiras e um bom serviço de restauração. Ora cá estamos na comidinha, tipicamente mediterrânea nada má por sinal, uma vez que me pareceu muito semelhante à nossa (felizmente!).
Uma última palavrinha para a visita guiada que efectuámos à ilha de Gozo, bem pertinho, a curta distância de Malta, a viagem faz-se tranquilamente de Ferry e ali o dia passa devagar passando por Medina, Mosta e Rabat. Terminámos com um lanche muito agradável, numa casa medieval onde bebemos chá e comemos uma deliciosa tarte de maçã!
Aqui podemos então ver como um pequeno país tem tanto para dizer…