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Mundo das Viagens

Aqui podem ler as aventuras e desventuras das minhas viagens, dentro e fora de Portugal

25
Fev07

Berlengas

JoanaTorrado

Uma viagem a Peniche permite uma passagem até à ilha da Berlenga.

O único meio de transporte é o barco e convém que o mar esteja “chão”, para que a bordo não haja ninguém a enjoar.

Há medida que nos vamos afastando da costa entramos no mar alto, um pouco turbulento que me fez ficar nauseada, apesar da bonita paisagem que nos rodeava. Um bando de gaivotas acompanhou-nos durante todo o percurso, era uma manhã de Setembro, de céu azul e sol resplandecente.

Cerca de hora e meia depois chegámos a uma pequena ilha rochosa de tons rosados. Da baía que acolhe o barco avistamos uma encosta que abriga uma dezena de casinhas de pescadores, um pequeno albergue e logo ao lado um parque de campismo.


   

Iniciámos a visita à ilha subindo até ao farol acompanhadas de perto por bandos de gaivotas, uma vez que por aquelas bandas são uma constante. Apesar de simpática, esta ave está neste momento em reprodução controlada, para isso retiram os seus ovos dos ninhos, evitando assim que causem danos na pouca flora ali existente.

Já do topo avistamos o mar azul profundo e retomamos a caminhada até ao Forte de São João Baptista, que hoje em dia é apenas uma casa-abrigo gerida pela Associação dos Amigos das Berlengas.

Os nossos companheiros de viagem tinham preparado para nós uma bela sardinhada com saladinha e broa. Humm, a comidinha portuguesa é boa .

De seguida e porque o dia tem que ser bem aproveitado, nada melhor que um passeio de lancha por entre a grutas e rodeados do mar azul-turquesa. Acreditem, esta é mesmo a cor do mar que rodeia a ilha das Berlengas, tão transparente como o das Caraíbas! Convida mesmo a um  bom mergulho.

Ao longo deste percurso exterior, num pequeno bote a motor como apenas cinco lugares circundámos a ilha enquanto o dono do barco nos ia descrevendo as formas das rochas. Desde pássaros, elefantes a perfis de homens tudo se pode imaginar. Isto fez-me lembrar quando olhava para as nuvens e via nelas verdadeiras imagens.

   

O dia foi passando devagar numa agradável descoberta de mais um bonito local para se visitar em Portugal. (Esta foi bonita, até rimou!)

Já ao final da tarde é tempo de regressar, calmamente embarcamos, tomamos os nossos lugares e faço o que me dizem, fecho os olhos e vou direitinha para não me sentir a balançar.

A surpresa acontece até nestes pequenos lugares, gostei de lá ir e estou a recomendar!

 

Que me dizem?

 

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